\documentclass[12pt]{article} \usepackage[english,brazil]{babel} \usepackage[latin1]{inputenc} \usepackage{indentfirst} \usepackage{graphicx} \usepackage{url} \usepackage[all,knot,arc,import,poly]{xy} \title{Tutorial de \Xy-pic} \author{Carlos A. P. Campani \\ {\tt campani@ufpel.edu.br}} \begin{document} \maketitle \section{Introdução} \Xy-pic{} é um pacote para tipografar gráficos e diagramas em \TeX. O pacote \Xy-pic pode ser usado com \TeX{} e \LaTeX{} e permite desenhar diversos tipos diferentes de gráficos e diagramas, incluindo polígonos, nós e diagramas em matriz. Ele é implementado em torno de um \emph{kernel de linguagem gráfica}, que fornece uma notação mnemônica e consistente, baseada na composição lógica de componentes visuais. Este tutorial tem o objetivo de ser uma introdução breve e a\-ces\-sí\-vel ao uso do \Xy-pic{}. Estamos longe de pretender apresentar todos os recursos disponíveis. Ele complementa o \emph{\Xy-pic{} Reference Manual}, de \mbox{Kristoffer} H. Rose e Ross Moore \cite{bib:manual}, e o \emph{\Xy-pic{} User's Guide}, de Kristoffer H. Rose \cite{bib:guia}, que podem ser obtidos em \url{http://www.tug.org/applications/Xy-pic/}. Ainda há o ótimo livro \emph{The \LaTeX{} Graphics Companion}, de Goossens, Rahtz, e Mittelbach \cite{bib:goossens}. Recomendamos a leitura de todos estes textos para aqueles que desejam usar intensamente o \Xy-pic. Para carregar o pacote \Xy-pic{} no \TeX{} usam-se os comandos \verb+\input xy+ e \verb+\xyoption{all}+, que carrega todos os recursos, o que pode tornar a execução do \TeX{} lenta. Para aumentar o desempenho do \TeX{} recomenda-se carregar apenas os recursos que serão usados. Da mesma forma que no \TeX{}, para carregar o \Xy-pic{} no \LaTeX{} usa-se o comando \verb+\usepackage[all]{xy}+ no cabeçalho do arquivo. Caso se queira produzir gráficos de nós e arcos, deve-se incluir adicionalmente as opções \verb+knot+ e \verb+arc+. Também precisamos declarar as opções \verb+import+ e \verb+poly+ se quisermos importar imagens \emph{postscript} e desenhar polígonos nos diagramas. Para isto basta usar, no cabeçalho do arquivo \LaTeX{}, o comando \verb+\usepackage[all,knot,arc,import,poly]{xy}+. Problemas podem ocorrer devido a flexibilidade do formato de entrada do \TeX. Isto causa algumas situações complicadas de conflito. Um exemplo é o uso do \Xy-pic{} junto com o pacote \emph{babel}, em português e outras línguas que redefinem as aspas, como é o caso também do alemão, o que povoca conflito quando se deseja salvar posições em um diagrama. Este problema pode ser resolvido ao usarmos \verb+$$ \shorthandoff{"} \xy ... \endxy $$+, protegendo os comandos \Xy-pic{} definidos dentro de \verb+\xy ... \endxy+. Outro problema é o conflito do caracter \verb+&+ quando usado em um diagrama do \Xy-pic{} dentro de um ambiente \emph{tabular}. Neste caso, é possível resolver o problema protegendo os comandos \Xy-pic{} dentro de um par \verb+{+ e \verb+}+. \section{Conceitos Básicos} A estrutura geral de uma \Xy-figura é \verb+\xy ... \endxy+, que constrói uma caixa (\emph{box}) com uma \Xy-figura (usuários \LaTeX{} podem substituir este comando por \verb+\begin{xy} ... \end{xy}+). Nesta estrutura podem ser declarados comandos da ``linguagem gráfica'' do \Xy-pic. Não há necessidade de colocar a \Xy-figura explicitamente em modo ma\-te\-má\-ti\-co, pois a declaração \verb+\xy ... \endxy+ já o faz. Caso haja necessidade de apresentar texto dentro da \Xy-figura, basta usar o comando \verb+\txt{ ... }+. Os elementos que formam a linguagem do \Xy-pic{} são: \begin{description} \item [Posições] Representam coordenadas de pontos dentro da \emph{caixa} da \Xy-figura; \item [Objetos] Um objeto é como uma caixa (\emph{box}) do \TeX{} que pode ser posto em uma posição, exceto que ele possui uma \emph{borda} (\emph{edge}); \item [Conexões] Junto com a capacidade de colocar objetos em posições, todos os objetos podem ser usados para conectar duas posições; \item [Decorações] Sempre que o \Xy-pic{} encontra algo que não pode ser interpretado como uma posição, ele interpreta o que se segue como uma \emph{de\-co\-ra\-ção}, ou seja, um conjunto restrito de comandos a ser adicionado à figura. \end{description} Posições podem ser representadas por pares \verb+(x,y)+, cujos valores $x$ crescem da esquerda para a direita, e os valores $y$ de baixo para cima. Assim, a origem do sistema de coordenadas é o ponto $(0,0)$ (também representado como \verb+0+), e a \Xy-figura está contida no seguinte retângulo: $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}="A"; (40,0)*{}="B"; (0,30)*{}="C"; (40,30)*{}="D"; "A";"B" **\dir{-}; "A";"C" **\dir{-}; "B";"D" **\dir{-}; "C";"D" **\dir{-}; {\ar@{<->} (0,10)*{};(40,10)*{}}; {\ar@{<->} (15,0)*{};(15,30)*{}}; (15,10)*{\bullet}; (15,10)*{};(25,14)*{0} **\dir{.}; (22,25)*{Y_{\mathrm{max}}}; (22,5)*{Y_{\mathrm{min}}}; (7,7)*{X_{\mathrm{min}}}; (32,7)*{X_{\mathrm{max}}}; (-40,5)*{\txt{ponto de referência \TeX}}; (-17,6)*{};(0,10)*{} **\dir{.}; \endxy $$ A forma mais simples de colocar coisas em uma \Xy-figura é ``largar'' um objeto em uma posição. Para definir posições e ``largar'' objetos usa-se o operador \verb+*+. Por exemplo, \begin{verbatim} (0,0)*{A} \end{verbatim} coloca o rótulo \verb+A+ na posição $(0,0)$. Além de poder ``largar'' objetos em uma posição da \Xy-figura, podemos \emph{conectar} os dois objetos correntes do \emph{estado}, formado pelas posições $p$ (posição prévia) e $c$ (posição corrente). Para definir conexões usa-se o operador \verb+**+. Assim, \begin{verbatim} \xy (0,0)*{};(10,0)*{} **\dir{-} \endxy \end{verbatim} define a posição prévia $p=(0,0)$ e a posição corrente $c=(10,0)$ e conecta ambas com um \emph{direcional} definido por \verb+**\dir{-}+. Qualquer objeto pode ser usado como conector e, neste caso, foi usado o \verb+-+, indicando que as duas posições devem ser conectadas por uma linha simples. Observe que \verb+(0,0)*{}+ e \verb+(10,0)*{}+ define as posições prévia e corrente, sem ``largar'' nenhum objeto nelas. O operador \verb+;+ indica que deve-se atualizar as posições prévia e corrente, trocando a corrente anterior pela prévia e fazendo da última posição inserida a nova corrente. Assim, em \begin{verbatim} \xy (0,0)*{};(10,0)*{} **\dir{-}; (10,10)*{} **\dir{-} \endxy \end{verbatim} O primeiro \verb+;+ define as posições $p=(0,0)$ e $c=(10,0)$. O segundo \verb+;+ atribui a $p$ o valor anterior de $c$, $(10,0)$, e faz $c=(10,10)$. Então são traçadas duas linhas, uma entre $(0,0)$ e $(10,0)$ e outra entre $(10,0)$ e $(10,10)$. Objetos possuem uma \emph{borda} (\emph{edge}). Assim, um objeto pode ser entendido como uma \emph{caixa} (\emph{box}) \TeX{}, com uma \emph{forma} (\emph{shape}), e com \emph{dimensões} $L$, $U$, $R$ e $D$. A forma do objeto força a forma de sua borda. O kernel do \Xy-pic fornece três formas (shapes), nomeadas \verb+[.]+, \verb+[]+ e \verb+[o]+, correspondendo a: $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}; (1,0)*{} **\dir{} *\dir{x} \endxy \qquad , \qquad \xy (0,-6)*{}="A"; (20,-6)*{}="B"; (0,9)*{}="C"; (20,9)*{}="D"; "A";"B" **\dir{-}; "A";"C" **\dir{-}; "B";"D" **\dir{-}; "C";"D" **\dir{-}; {\ar@{.} (0,0)*{};(20,0)*{}}; {\ar@{.} (7,-6)*{};(7,9)*{}}; (3,0)*{L}; (7,4)*{U}; (13,0)*{R}; (7,-3)*{D}; (0,0)*{}; (7,0)*{} **\dir{} ?>* \dir{x} \endxy \qquad \mathrm{e} \qquad \xy {\ar@{.} (0,0)*{};(16,0)*{}}; {\ar@{.} (8,-8)*{};(8,8)*{}}; (3,0)*{L}; (8,4)*{U}; (13,0)*{R}; (8,-3)*{D}; (0,0)*{}; (8,0)*{} **\dir{} ?>* \dir{x}; (8,0)*{} *\cir<25pt>{} \endxy $$ A forma (shape) \emph{default} dos objetos é \verb+[]+. O \Xy-pic fornece um conjunto de \emph{direcionais}, como no exemplo anterior o \verb+**\dir{-}+. Os direcionais são elementos gráficos que podem ser tanto \emph{conectores} quanto \emph{pontas} (que terminam as extremidades de uma conexão). Os conceitos apresentados de forma breve nesta seção serão melhor desenvolvidos nas próximas seções. Particularmente a seção seguinte tratará dos recursos do kernel do \Xy-pic, e mostrará por meio de exemplos o uso de posições, objetos e conexões. \section{Usando o Kernel do \Xy-pic} Nesta seção mostraremos o uso do kernel do \Xy-pic{} por meio de exemplos comentados. Serão introduzidos os recursos básicos disponíveis no kernel, e nas seções seguintes serão explorados aspectos mais avançados. A coisa mais simples que podemos fazer com o \Xy-pic{} é definir duas posições e conecta-las. Isto é mostrado no exemplo seguinte, onde é produzida uma linha simples conectando as posições $(0,0)$ e $(10,0)$: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{};(10,0)*{} **\dir{-} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{};(10,0)*{} **\dir{-} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Podemos também ``largar'' objetos nas posições. Isto é feito neste outro exemplo, em que definimos dois objetos com rótulos $A$ e $B$, e traçamos uma linha na diagonal ligando estes dois rótulos: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{-} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{-} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} O operador \verb+*+ é usado para definir posições e ``largar'' objetos, e o operador \verb+**+ é usado para definir conexões. Neste último exemplo, observa-se o \emph{modificador} \verb=+= usado em \verb=(0,0)*+{A}= e \verb=(10,10)*+{B}=. Este modificador serve para obter espaço adicional em torno do objeto, evitando que o conector fique muito próximo ao objeto, como seria o caso de: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{A};(10,10)*{B} **\dir{-} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{A};(10,10)*{B} **\dir{-} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Podemos usar qualquer objeto como conector, como vemos no exemplo a seguir: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{>} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{>} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Podemos definir três posições em seqüência e conecta-las. Como se explicou na seção anterior, o direcional \verb+**\dir{-}+ conecta as posições $p$ e $c$ do estado do \Xy-pic{}. O operador \verb+;+ é usado para mudar o estado, trocando as posições $p$ e $c$ e atualizando a $c$. Mostramos isso no seguinte exemplo: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{};(10,0)*{} **\dir{-}; (10,10)*{} **\dir{-} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{};(10,0)*{} **\dir{-}; (10,10)*{} **\dir{-} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Neste exemplo, a sequência de mudanças de estado e ações do \Xy-pic{}, associada aos comandos que as executam, é apresentada na Tabela~\ref{tab:seq}. \vspace{10pt} \begin{table} \begin{center} \begin{tabular}{c|c|c}\hline & Ação & Comando \\ \hline\hline 1 & $c\leftarrow (0,0)$ & \verb+(0,0)*{}+ \\ \hline 2 & $p\leftarrow c$ & \verb+;+ \\ \hline 3 & $c\leftarrow (10,0)$ & \verb+(10,0)*{}+ \\ \hline 4 & traça linha entre $(0,0)$ e $(10,0)$ & \verb+**\dir{-}+ \\ \hline 5 & $p\leftarrow c$ & \verb+;+ \\ \hline 6 & $c\leftarrow (10,10)$ & \verb+(10,10)*{}+ \\ \hline 7 & traça linha entre $(10,0)$ e $(10,10)$ & \verb+**\dir{-}+ \\ \hline \end{tabular} \end{center} \caption{Exemplo de execução do \Xy-pic{}}\label{tab:seq} \end{table} Textos podem ser postos em uma \Xy-figura usando o comando \verb+\txt+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy (5,5)*{A};(15,15)*{B} **\dir{-}; (0,0)*{\txt{texto qualquer}} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (5,5)*{A};(15,15)*{B} **\dir{-}; (0,0)*{\txt{texto qualquer}} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Este novo exemplo mostra o uso de conexões com \emph{pontas}: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{-} ?>* \dir{>} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{-} ?>* \dir{>} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Direcionais podem ser do tipo \emph{conectores} ou \emph{pontas}. No exemplo dado, \verb+**\dir{-}+ é um \emph{direcional conector}, e \verb+\dir{>}+ é um \emph{direcional ponta}. O \verb+?>*+ serve para indicar a posição da ponta no conector. O operador \verb+?+ serve para ``pegar'' o lugar da conexão mais recente definida por um \verb+**+. O modificador \verb+>+ move posições, neste caso para o extremo final da conexão. Poderíamos posicionar a ponta no outro extremo do conector usando \verb+?<*+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{-} ?<* \dir{>} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{-} ?<* \dir{>} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Para melhorar o exemplo anterior poderíamos usar espaço adicional em torno dos objetos: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*++{A};(10,10)*++{B} **\dir{-} ?<* \dir{>} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*++{A};(10,10)*++{B} **\dir{-} ?<* \dir{>} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Cada modificador \verb=+= dobra o valor do espaço em torno de um objeto. Assim, ao usar, por exemplo, \verb=(0,0)*++{A}= estamos introduzindo um espaço 4 vezes maior. Agora podemos inverter a ponta, como fazemos no exemplo seguinte: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{-} ?<* \dir{<} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*+{A};(10,10)*+{B} **\dir{-} ?<* \dir{<} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} As Figuras~\ref{fig:conectores} e \ref{fig:pontas} apresentam os direcionais (conectores e pontas). Observe-se o recurso de fazer o conector duplo ou triplo por meio de \verb+\dir2+ e \verb+\dir3+, e as variações de pontas usando-se \verb+\dir^+ ou \verb+\dir_+. \begin{figure}[!tp] \begin{center} \begin{tabular}{cccccc} \verb=\dir{-}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir{-}; \endxy & \verb=\dir2{-}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir2{-}; \endxy & \verb=\dir3{-}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir3{-}; \endxy \\ \verb=\dir{.}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir{.}; \endxy & \verb=\dir2{.}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir2{.}; \endxy & \verb=\dir3{.}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir3{.}; \endxy \\ \verb=\dir{~}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir{~}; \endxy & \verb=\dir2{~}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir2{~}; \endxy & \verb=\dir3{~}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir3{~}; \endxy \\ \verb=\dir{--}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir{--}; \endxy & \verb=\dir2{--}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir2{--}; \endxy & \verb=\dir3{--}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir3{--}; \endxy \\ \verb=\dir{~~}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir{~~}; \endxy & \verb=\dir2{~~}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir2{~~}; \endxy & \verb=\dir3{~~}= & \xy (0,0)*{};(10,10)*{}; **\dir3{~~}; \endxy \end{tabular} \end{center} \caption{Direcionais (conectores)}\label{fig:conectores} \end{figure} \begin{figure}[!tp] \begin{center} \begin{tabular}{cccccc} \verb=\dir{>}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{>} \endxy & \verb=\dir^{>}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{>} \endxy & \verb=\dir_{>}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{>} \endxy \\ \verb=\dir{<}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{<} \endxy & \verb=\dir^{<}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{<} \endxy & \verb=\dir_{<}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{<} \endxy \\ \verb=\dir{|}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{|} \endxy & \verb=\dir^{|}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{|} \endxy & \verb=\dir_{|}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{|} \endxy \\ \verb=\dir{(}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{(} \endxy & \verb=\dir^{(}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{(} \endxy & \verb=\dir_{(}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{(} \endxy \\ \verb=\dir{)}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{)} \endxy & \verb=\dir^{)}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{)} \endxy & \verb=\dir_{)}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{)} \endxy \\ & & \verb=\dir^{`}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{`} \endxy & \verb=\dir_{`}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{`} \endxy \\ & & \verb=\dir^{'}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{'} \endxy & \verb=\dir_{'}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{'} \endxy \\ \verb=\dir{>>}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{>>} \endxy & \verb=\dir^{>>}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{>>} \endxy & \verb=\dir_{>>}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{>>} \endxy \\ \verb=\dir{<<}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{<<} \endxy & \verb=\dir^{<<}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{<<} \endxy & \verb=\dir_{<<}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{<<} \endxy \\ \verb=\dir{||}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{||} \endxy & \verb=\dir^{||}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{||} \endxy & \verb=\dir_{||}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{||} \endxy \\ \verb=\dir{|-}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{|-} \endxy & \verb=\dir^{|-}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir^{|-} \endxy & \verb=\dir_{|-}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir_{|-} \endxy \\ \verb=\dir{>|}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{>|} \endxy & \verb=\dir{>>|}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{>>|} \endxy & \verb=\dir{|<}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{|<} \endxy \\ \verb=\dir{|<<}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{|<<} \endxy & \verb=\dir{*}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{*} \endxy & \verb=\dir{o}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{o} \endxy \\ \verb=\dir{+}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{+} \endxy & \verb=\dir{x}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{x} \endxy & \verb=\dir{/}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{/} \endxy \\ \verb=\dir{//}= & \xy (0,0)*{};(5,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{//} \endxy & & & & \end{tabular} \end{center} \caption{Direcionais (pontas)}\label{fig:pontas} \end{figure} Podemos produzir setas com o \Xy-pic. Para isto usamos o comando \verb+\ar+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy {\ar (0,0)*+{A}; (10,10)*+{B}} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy {\ar (0,0)*+{A}; (10,10)*+{B}} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} A Figura~\ref{fig:setas} apresenta as setas que podem ser usadas em uma \Xy-figura. De\-ve\-mos observar que \verb+\ar@{=>}+ e \verb+\ar@{:>}+ são abreviaturas de \verb+\ar@2{->}+ e \verb+\ar@2{.>}+. \begin{figure} \begin{center} \begin{tabular}{cccccc} \verb+\ar@{-}+ & \xy {\ar@{-} (0,0)*{}; (10,10)*{}}\endxy & \verb+\ar@{->}+ & \xy {\ar@{->} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{->>}+ & \xy {\ar@{->>} (0,0)*{}; (10,10)*{}}\endxy \\ \verb+\ar@{<-}+ & \xy {\ar@{<-} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{<->}+ & \xy {\ar@{<->} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@2{->}+ & \xy {\ar@2{->} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy \\ \verb+\ar@{=>}+ & \xy {\ar@{=>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@3{->}+ & \xy {\ar@3{->} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{-<}+ & \xy {\ar@{-<} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy \\ \verb+\ar@{-|}+ & \xy {\ar@{-|} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{-)}+ & \xy {\ar@{-)} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{-o}+ & \xy {\ar@{-o} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy \\ \verb+\ar@^{->}+ & \xy {\ar@^{->} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@_{->}+ & \xy {\ar@_{->} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{|->}+ & \xy {\ar@{|->} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy \\ \verb+\ar@{.>}+ & \xy {\ar@{.>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@2{.>}+ & \xy {\ar@2{.>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{:>}+ & \xy {\ar@{:>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy \\ \verb+\ar@3{.>}+ & \xy {\ar@3{.>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{~>}+ & \xy {\ar@{~>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@2{~>}+ & \xy {\ar@2{~>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy \\ \verb+\ar@3{~>}+ & \xy {\ar@3{~>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{-->}+ & \xy {\ar@{-->} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy & \verb+\ar@{~~>}+ & \xy {\ar@{~~>} (0,0)*{}; (10,10)*{}} \endxy \\ \end{tabular} \end{center} \caption{Setas}\label{fig:setas} \end{figure} Podemos curvar uma seta, como por exemplo em: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy {\ar@/^1pc/ (0,0)*+{A}; (10,10)*+{B}} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy {\ar@/^1pc/ (0,0)*+{A}; (10,10)*+{B}} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} O \verb+/^1pc/+ é um \emph{vetor}, normalmente usado para denotar um deslocamento, e que neste caso é usado para especificar a curvatura da seta. A curvatura especificada no exemplo é de 1pc=12pt (pontos). Outras unidades de medida usadas pelo \TeX{} são \emph{ex} (correspondendo à altura da letra ``x''), \emph{mm}, \emph{cm} e \emph{in} (polegadas). O \verb+^+ indica a direção da curvatura (para cima). Poderíamos curvar a seta para baixo, como em: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy {\ar@/_1pc/ (0,0)*+{A}; (10,10)*+{B}} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy {\ar@/_1pc/ (0,0)*+{A}; (10,10)*+{B}} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} \Xy-pic{} fornece a facilidade de rótulos para indicar posições. Assim, com \verb+(0,0)*{}="A"+ podemos criar o rótulo \verb+A+ para indicar a posição $(0,0)$. No seguinte exemplo definimos três rótulos para indicar posições dos vértices do triângulo que será traçado: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{}="A"; (10,0)*{}="B"; (10,10)*{}="C"; "A";"B" **\dir{-}; "A";"C" **\dir{-}; "B";"C" **\dir{-}; \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}="A"; (10,0)*{}="B"; (10,10)*{}="C"; "A";"B" **\dir{-}; "A";"C" **\dir{-}; "B";"C" **\dir{-}; \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} A operação \verb+!{pos1,pos2}+ permite encontrar o ponto em que a última conexão intercepta uma linha definida pelas posições \verb+pos1+ e \verb+pos2+. Por exem\-plo: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,5)*{1}="1"; (17,15)*{2}="2" **\dir{.}; (6,0)*{A}="A"; (13,18)*{B}="B" **\dir{-} ?!{"1";"2"} *{\bullet} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,5)*{1}="1"; (17,15)*{2}="2" **\dir{.}; (6,0)*{A}="A"; (13,18)*{B}="B" **\dir{-} ?!{"1";"2"} *{\bullet} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} No comando \verb+?!{"1";"2"} *{\bullet}+, o operador \verb+?+ ``pega'' a posição da última conexão definida (neste caso a que liga as posições \verb+"A"+ e \verb+"B"+), e a seguir a operação \verb+!{"1";"2"}+ encontra o ponto de interceptação desta conexão com a linha que liga as posições \verb+"1"+ e \verb+"2"+. Então é posto um $\bullet$ (``bullet'') no ponto de interceptação. Podemos definir diagramas aninhados, ou seja, diagramas dentro de ou\-tros diagramas. Para isto basta usar um diagrama como se fosse um objeto ou um direcional. Neste exemplo ilustramos o uso deste recurso: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{9cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*++{ \xy (0,0)*+{A}; (0,10)*+{B} **\dir{-} ?>* \dir{>} \endxy }="x"; (20,0)*++{ \xy (0,0)*+{A}; (0,10)*+{B} **\dir{-} ?<* \dir{<} \endxy }="y"; {\ar@{=>} "x";"y"}; \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*++{ \xy (0,0)*+{A}; (0,10)*+{B} **\dir{-} ?>* \dir{>} \endxy }="x"; (20,0)*++{ \xy (0,0)*+{A}; (0,10)*+{B} **\dir{-} ?<* \dir{<} \endxy }="y"; {\ar@{=>} "x";"y"}; \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Observe que \begin{verbatim} \xy (0,0)*+{A}; (0,10)*+{B} **\dir{-} ?>* \dir{>} \endxy \end{verbatim} é atribuido a \verb+"x"+ e usado como objeto posicionado em $(0,0)$ e \begin{verbatim} \xy (0,0)*+{A}; (0,10)*+{B} **\dir{-} ?<* \dir{<} \endxy \end{verbatim} é atribuido a \verb+"y"+ e usado como objeto posicionado em $(20,0)$. Ambos os objetos são conectados pela seta dupla definida por \verb+{\ar@{=>} "x";"y"}+. Podemos usar macros \TeX{} em \Xy-figuras. Por exemplo: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{9cm} \begin{verbatim} \def\grafo{\xy (0,10)*+{A}; (0,0)*+{B} **\dir{-} ?>* \dir{>} \endxy} \xy {\ar@{=>} (0,0)*{\grafo};(15,0)*{\grafo}} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \def\grafo{\xy (0,10)*+{A}; (0,0)*+{B} **\dir{-} ?>* \dir{>} \endxy} \xy {\ar@{=>} (0,0)*{\grafo};(15,0)*{\grafo}} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Neste diagrama, \begin{verbatim} \def\grafo{\xy (0,10)*+{A}; (0,0)*+{B} **\dir{-} ?>* \dir{>} \endxy} \end{verbatim} define uma macro \TeX, referenciada como \verb+\grafo+, que é usada duas vezes a\-ninha\-da no diagrama. \section{Extensões} Nesta seção são descritas algumas extensões ao kernel do \Xy-pic. Apresentaremos curvas, círculos, frames e importação de gráficos externos. \vspace{10pt} Usando-se o comando \verb+\crv+ podemos criar curvas com múltiplos pontos tangentes: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{}="A"; (10,0)*{}="B"; "A"; "B" **\crv{(5,5)}; \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}="A"; (10,0)*{}="B"; "A"; "B" **\crv{(5,5)}; \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Neste exemplo, a curva foi definida tendo apenas um ponto tangente, o $(5,5)$. Podemos definir curvas com mais pontos tangentes: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{}="A"; (25,0)*{}="B"; "A"; "B" **\crv{(5,-17) & (12,8)}; \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} { $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}="A"; (25,0)*{}="B"; "A"; "B" **\crv{(5,-17) & (12,8)}; \endxy $$ } \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Uma facilidade para desenvolver curvas é tornar os pontos tangentes visíveis. Para isto usa-se \verb+~pC+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{}="A"; (25,0)*{}="B"; "A"; "B" **\crv~pC{(5,-17) & (12,8)}; \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} { $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}="A"; (25,0)*{}="B"; "A"; "B" **\crv~pC{(5,-17) & (12,8)}; \endxy $$ } \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Para produzir círculos usamos o comando \verb+\cir+. O tamanho \emph{default} do círculo é o tamanho do objeto que ele envolverá. Este exemplo ilustra isto: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*+{A}; (10,0)*+{B}*\cir{} **\dir{-} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*+{A}; (10,0)*+{B}*\cir{} **\dir{-} \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Podemos especificar um raio para o círculo. Por exemplo, se o círculo deve ter \verb+20pt+ de raio, usamos \verb+\cir<20pt>{}+. Segmentos de círculo podem ser obtidos especificando-se as direções dos vetores tangentes e um giro em sentido horário (usando \verb+_+) ou sentido anti-horário (usando \verb+^+). As direções que podem ser especificadas são: $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*\cir<10pt>{}; {\ar@{->} (-4,0)*{}; (-14,0)*+{l}}; {\ar@{->} (4,0)*{}; (14,0)*+{r}}; {\ar@{->} (0,4)*{}; (0,14)*+{u}}; {\ar@{->} (0,-4)*{}; (0,-14)*+{d}}; {\ar@{->} (3,3)*{}; (12,12)*+{ur=ru}}; {\ar@{->} (-3,3)*{}; (-12,12)*+{ul=lu}}; {\ar@{->} (-3,-3)*{}; (-12,-12)*+{dl=ld}}; {\ar@{->} (3,-3)*{}; (12,-12)*+{dr=rd}}; \endxy $$ Exemplos de segmentos de círculo: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \verb+\xy *\cir<5pt>{l^r} \endxy+ & \xy *\cir<5pt>{l^r} \endxy \\ \verb+\xy *\cir<5pt>{dl_u} \endxy+ & \xy *\cir<5pt>{dl_u} \endxy \\ \verb+\xy *\cir<5pt>{dr^ur} \endxy+ & \xy *\cir<5pt>{dr^ur} \endxy \\ \verb+\xy *\cir<5pt>{dr_ur} \endxy+ & \xy *\cir<5pt>{dr_ur} \endxy \\ \verb+\xy *\cir<5pt>{ur^dr} \endxy+ & \xy *\cir<5pt>{ur^dr} \endxy \end{tabular} \vspace{10pt} Se são dadas a mesma diagonal duas vezes, então nada é produzido, como em \verb+\xy *\cir<5pt>{d^d} \endxy+, que produz ``\ ''. No próximo exemplo produziremos um ``\emph{smile}'' usando círculo, vetores, e os operadores \verb+?+, \verb+_+ e \verb+!+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{};(4,0)*{} **\dir{} ? *_!/3pt/\dir{)} *_!/7pt/\dir{:}; (2,2)*\cir<5pt>{}; \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{};(4,0)*{} **\dir{} ? *_!/3pt/\dir{)} *_!/7pt/\dir{:}; (2,2)*\cir<5pt>{}; \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} O operador \verb+?+, que já explicamos anteriormente, serve para ``pegar'' a posição da última conexão. O operador \verb+_+ serve para girar um objeto $90^o$ em sentido horário (para o sentido anti-horário usaríamos o operador \verb+^+). O operador \verb+!+ serve para tornar a direção oblíqua ao direcional usado (\emph{skew}). Finalmente, os vetores \verb+/3pt/+ e \verb+/7pt/+ servem para deslocar os objetos ``\verb+)+'' e ``\verb+:+'' sobre a direção. Vamos explicar passo a passo a construção do smile do nosso exemplo. Em primeiro lugar, usamos o operador \verb+?+ para ``pegar'' a posição do direcional ``vazio'' (\emph{dummy}) que conecta $(0,0)$ e $(4,0)$. Sobre esta direção será posto o ``\verb+)+''. Ilustramos isto, mostrando o direcional vazio como uma linha pontilhada para melhor visualização: $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}; (4,0)*{} **\dir{.} ?*{)} \endxy $$ Para produzirmos a boca do smile devemos girar o ``\verb+)+'' em um ângulo de $90^o$ em sentido horário, e para isto usamos o operador \verb+_+, resultando em: $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}; (4,0)*{} **\dir{.} ?*_\dir{)} \endxy $$ Usamos o operador \verb+!+ para indicar a direção oblíqua ao direcional (para que possamos depois deslocar). Ilustramos com uma seta pontilhada esta nova direção: $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}; (4,0)*{} **\dir{.} ?*_\dir{)}; (2,-3)*{}; (2,5)*{} **\dir{.} ?>* \dir{>} \endxy $$ As mesmas operações são feitas sobre o ``\verb+:+'', que formará os olhos do smile. Finalmente, deslocamos o ``\verb+)+'' e o ``\verb+:+'' na nova direção, usando os vetores \verb+/3pt/+ e \verb+/7pt/+, res\-pec\-ti\-va\-men\-te: $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{}; (4,0)*{} **\dir{.} ?*_!/3pt/\dir{)} *_!/7pt/\dir{:}; \endxy $$ O círculo foi usado como ``toque final'' para completar o smile. Poderíamos também desenhar um smile usando um segmento de círculo, como em: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*{};(4,0)*{} **\dir{} ? *_!/7pt/\dir{:}; (2,2)*\cir<5pt>{}; (2,2)*\cir<3pt>{dr^ur}; \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*{};(4,0)*{} **\dir{} ? *_!/7pt/\dir{:}; (2,2)*\cir<5pt>{}; (2,2)*\cir<3pt>{dr^ur}; \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Observe que a boca, tendo sido feita com um segmento de círculo, resultou em um smile um pouco diferente ao do exemplo anterior. \emph{Frames} são molduras que podem ser postas em \Xy-figuras. Uma moldura (frame) é um objeto \Xy-pic{} na forma \verb+\frm{ ... }+. Na Figura~\ref{fig:frames} são mostrados alguns tipos de molduras disponíveis (para mais veja o \emph{\Xy-pic{} Reference Manual}). \begin{figure}[!tp] \begin{center} \begin{tabular}{ccc} \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{\}}}}*\frm{} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{.\}}}}*\frm{.} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm<44pt>\{.\}}}}*\frm<44pt>{.} \endxy \\ & & \\ \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{-\}}}}*\frm{-} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm<8pt>\{-\}}}}*\frm<8pt>{-} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm<44pt>\{-\}}}}*\frm<44pt>{-} \endxy \\ & & \\ \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{--\}}}}*\frm{--} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{o-\}}}}*\frm{o-} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm<44pt>\{--\}}}}*\frm<44pt>{--} \endxy \\ & & \\ \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{,\}}}}*\frm{,} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm<5pt>\{,\}}}}*\frm<5pt>{,} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{-,\}}}}*\frm{-,} \endxy \\ & & \\ \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{o\}}}}*\frm{o} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm<8pt>\{o\}}}}*\frm<8pt>{o} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{.o\}}}}*\frm{.o} \endxy \\ & & \\ \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{ee\}}}}*\frm{ee} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm<20pt,8pt>\{ee\}}}}*\frm<20pt,8pt>{ee} \endxy & \xy (0,0)*{\txt{Usando \\ $\backslash${\tt frm\{-e\}}}}*\frm<44pt>{-e} \endxy \end{tabular} \end{center} \caption{Molduras (frames)}\label{fig:frames} \end{figure} Podemos agora, usando curvas e molduras (frames), construir o seguinte diagrama: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy (0,0)*++{\txt{Redondo}}*\frm{oo}="r"; (30,30)*++{\txt{Quadrado}}*\frm{-,}="q"; "r";"q" **\dir{} ? *++{\txt{Liga}}*\frm{.}="l"; "r";"l" **\crv{(15,0)}; "l";"q" **\crv{(15,30)} ?>* \dir{>}; \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*++{\txt{Redondo}}*\frm{oo}="r"; (30,30)*++{\txt{Quadrado}}*\frm{-,}="q"; "r";"q" **\dir{} ? *++{\txt{Liga}}*\frm{.}="l"; "r";"l" **\crv{(15,0)}; "l";"q" **\crv{(15,30)} ?>* \dir{>}; \endxy $$ \end{minipage} \end{tabular} \vspace{20pt} Observe neste exemplo como o \verb+Liga+ é posicionado usando-se o operador \verb+?+ para obter a posição da ligação entre \verb+"r"+ e \verb+"q"+. Para importar imagens \emph{postscript} devemos declarar a opção \verb+import+ na declaração \verb+\usepackage[all,import]{xy}+. Podemos usar qualquer pacote para importar a imagem, como por exemplo, \verb+graphicx+, \verb+graphics+, \verb+epsf+ ou \verb+epsfig+. Neste caso, usamos o \verb+graphicx+, e para isto devemos declarar o uso do pacote com o comando \verb+\usepackage{graphicx}+. Usamos \verb+\xyimport+ para estabelecer um sistema de coordenadas para uma imagem em particular, permitindo que qualquer comando do \Xy-pic{} seja u\-sa\-do, com as posições relativas ao sistema de coordenadas definido. Para isto, o comando \verb+\xyimport(larg,alt){imagem}+ exige que se defina uma largura e uma altura, que fornece uma distância em unidades de coordenadas, iniciando no canto inferior esquerdo, onde o sistema de coordenadas usualmente deve estar localizado. Assim, usando a imagem apresentada na Figura~\ref{fig:semxy}, podemos produzir o que se pode ver na Figura~\ref{fig:import}, usando o seguinte código: \begin{verbatim} \def\grafico{\includegraphics[width=9cm]{grafico.eps}} \xy \xyimport(100,100){\grafico} {\ar (75,85)*+{\txt{Astróide}}; (60,75)*{}} {\ar (75,25)*+{\txt{Elipse}}; (80,37)*{}} \endxy \end{verbatim} Observe-se que \begin{verbatim} \def\grafico{\includegraphics[width=9cm]{grafico.eps}} \end{verbatim} é uma macro \TeX{} para definir a imagem a ser importada. \begin{figure}[!tp] \begin{center} \includegraphics[width=9cm]{grafico.eps} \end{center} \caption{Imagem sem comandos \Xy}\label{fig:semxy} \end{figure} \begin{figure}[!tp] \[ \def\grafico{\includegraphics[width=9cm]{grafico.eps}} \xy \xyimport(100,100){\grafico} {\ar (75,85)*+{\txt{Astróide}}; (60,75)*{}} {\ar (75,25)*+{\txt{Elipse}}; (80,37)*{}} \endxy \] \caption{Importando uma imagem}\label{fig:import} \end{figure} \section{Usando Polígonos e Elipses} Para usar polígonos em diagramas é necessário carregar o \Xy-pic declarando a opção \verb+poly+, usando o comando \verb+\usepackage[all,poly]{xy}+. Polígonos podem ser produzidos usando-se o comando \verb+\xypolygon+. Por exemplo, podemos criar um hexágono usando: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xy /r4pc/:{\xypolygon6{\circ}} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xy /r4pc/:{\xypolygon6{\circ}} \endxy $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Observe-se que \verb+/r4pc/+ especifica o tamanho do polígono em 4pc (48pt). O número de lados do polígono é declarado por meio de um valor inteiro após o comando \verb+\xypolygon+. Assim, especificamos o hexágono com \verb+\xypolygon6+. Além disto, o argumento \verb+\circ+ indica que os vértices do polígono deverão ser círculos. Alguns outros exemplos de polígonos são: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy /r8mm/: , 0 ,{\xypolygon6{}} ,+/r18mm/,{\xypolygon8{@{o}}} ,+/r18mm/,{*@{o}\xypolygon6{@{*}}} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xy /r8mm/: , 0 ,{\xypolygon6{}} ,+/r18mm/,{\xypolygon8{@{o}}} ,+/r18mm/,{*@{o}\xypolygon6{@{*}}} \endxy $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Nestes exemplos, \verb+0+ (origem) e \verb=+/r18mm/= (deslocamento) especificam o posicionamento dos três polígonos, e os \verb+@{o}+ e \verb+@{*}+ especificam os vértices. Mais exemplos: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xy /r8mm/: , 0 ,{\xypolygon6{~*{\dir{*}}}} ,+/r18mm/, {\xypolygon8{~<{.}~>{}~={45}{\dir{*}}}} ,+/r18mm/, {\xypolygon6{~<{=}~>{:}{\dir{*}}}} \endxy \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xy /r8mm/: , 0 ,{\xypolygon6{~*{\dir{*}}}} ,+/r18mm/, {\xypolygon8{~<{.}~>{}~={45}{\dir{*}}}} ,+/r18mm/, {\xypolygon6{~<{=}~>{:}{\dir{*}}}} \endxy $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Neste exemplo, observamos o uso de \verb+~<+, \verb+~>+ e \verb+~=+ para indicar conexões entre os vértices do polígono. Para produzir elipses usamos \verb+xycircle+. Assim, \verb+(0,0)*\xycircle(7,2){.}+ produz uma elipse centrada em $(0,0)$, com largura $7$ e altura $2$, e pontilhada: \[ \xy (0,0)*\xycircle(7,2){.} \endxy \] \section{Produzindo Diagramas em Matriz} O \Xy-pic oferece uma facilidade (\emph{feature}) para tipografar diagramas em forma de matriz. Este tipo de diagrama tem aplicação em diversas áreas da matemática e de ciência da computação, como por exemplo em teoria dos autômatos e teoria das categorias. Para produzir um diagrama deste tipo usamos o comando \verb+\xymatrix{ ... }+. O diagrama será formado pelas entradas de uma matriz, organizadas em linhas e colunas. Cada entrada pode conter uma expressão matemática (produzida usando o modo matemático). Usa-se \verb+&+ para separar as colunas e \verb+\\+ para indicar nova linha, em uma notação semelhante ao ambiente \emph{array} do modo matemático do \LaTeX. Assim, se desejamos produzir uma matriz com duas linhas e duas colunas, usamos: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ 1 & 2 \\ 3 & 4 } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ 1 & 2 \\ 3 & 4 } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Poderíamos omitir entradas à direita que não fossem necessárias no diagrama, como em: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ 1 & 2 \\ 3 } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ 1 & 2 \\ 3 } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Também podemos deixar entradas em branco na matriz, como em: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ 1 & 2 \\ & 4 } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ 1 & 2 \\ & 4 } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Para conectar entradas por setas usamos \verb+\ar+. O destino da seta é definido de forma relativa à origem por meio de uma seqüência de \verb+u+ (acima), \verb+d+ (abaixo), \verb+l+ (esquerda) e \verb+r+ (direita), colocados entre colchetes. Assim, para conectar a entrada da primeira linha e coluna com a da segunda linha e coluna usamos \verb+\ar[dr]+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ 1 \ar[dr] & 2 \\ 3 & 4 } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ 1 \ar[dr] & 2 \\ 3 & 4 } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} As setas da Figura~\ref{fig:setas} funcionarão também com o \verb+\xymatrix+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ {\bullet} \ar@{:>}[r] \ar@{-->}[dr] & {\bullet} \ar@{=>}[d] \\ {\bullet} \ar@{-}[u] \ar@{.>}[r] & {\bullet} } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ {\bullet} \ar@{:>}[r] \ar@{-->}[dr] & {\bullet} \ar@{=>}[d] \\ {\bullet} \ar@{-}[u] \ar@{.>}[r] & {\bullet} } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Este é um exemplo com uma matriz três por três: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ 2\times 4 \ar[ddrr] & \sqrt{2} \ar[ddl] & 2^2 \ar[dl] \\ 2 & 4 & 6 \\ 1.414 & 2.7 & 8 } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ 2\times 4 \ar[ddrr] & \sqrt{2} \ar[ddl] & 2^2 \ar[dl] \\ 2 & 4 & 6 \\ 1.414 & 2.7 & 8 } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Observe que a seta que liga $2\times 4$ e $8$ passa sobre o $4$, o que pode ser inconveniente. Para evitar isto podemos curvar a seta para cima, usando ``\verb+@/^/+'', ou para baixo, usando ``\verb+@/_/+''. Neste caso, curvaremos para baixo: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ 2\times 4 \ar@/_/[ddrr] & \sqrt{2} \ar[ddl] & 2^2 \ar[dl] \\ 2 & 4 & 6 \\ 1.414 & 2.7 & 8 } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ 2\times 4 \ar@/_/[ddrr] & \sqrt{2} \ar[ddl] & 2^2 \ar[dl] \\ 2 & 4 & 6 \\ 1.414 & 2.7 & 8 } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Para uma curvatura maior poderiamos usar, por exemplo, \verb+@/_1pc/+. Podemos colocar um rótulo acima (ou abaixo) de uma seta. Para isto basta usar ``\verb+^+'' (ou ``\verb+_+''). Neste exemplo mostramos isto: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ A \ar[dr]^{a} \\ B & C } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ A \ar[dr]^{a} \\ B & C } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Observe que ``acima'' pode não significar exatamente acima da seta, se a seta está voltada para a esquerda: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ A & B\ar[dl]^{a} \\ C } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ A & B\ar[dl]^{a} \\ C } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Também podemos posicionar o rótulo da seta sobre a seta, ou no ``meio'', usando \verb+|+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ A\ar[r]|a & B } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ A\ar[r]|a & B } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} O ``\verb+|+'' pode ser útil para fazer ``buracos'' nas setas (por exemplo, para passar outras setas sem que se cruzem). Para isto usamos \verb+\hole+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ A\ar[r]|\hole & B } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ A\ar[r]|\hole & B } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} O seguinte diagrama é a definição de produto fibrado em teoria das categorias. Nele usamos vários dos recursos do \verb+\xymatrix+ já apresentados: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ d\ar@/_/[ddr]_h\ar[dr]|{_a} \ar@/^/[drr]^k \\ & {b\times_a c}\ar[d]^p\ar[r]_q & c\ar[d]^g\\ & b\ar[r]^f & a } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ d\ar@/_/[ddr]_h\ar[dr]|{_a} \ar@/^/[drr]^k \\ & {b\times_a c}\ar[d]^p\ar[r]_q & c\ar[d]^g\\ & b\ar[r]^f & a } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} O comando \verb+\xymatrix+ permite especificar a forma com que o diagrama será tipografado. A especificação é uma seqüência de \verb+@+ que antecedem os comandos dentro do \verb+\xymatrix+. Assim, por exemplo, \verb+\xymatrix@1{ ... }+ especifica que o diagrama deve ser tipografado em uma linha, como em \verb+\xymatrix@1{A\ar[r]^f & B}+, que produz \xymatrix@1{A\ar[r]^f & B}. Isto é útil para produzir pequenos diagramas que aparecerão dentro do parágrafo do texto. Da mesma forma podemos modificar o espaçamento das linhas e das colunas por meio das especificações \verb+@R+ e/ou \verb+@C+, como por exemplo em \verb+\xymatrix@R10pt@C5pt{ ... }+, que especifica 10pt para o espaçamento das linhas e 5pt para o das colunas. Podemos explicitamente posicionar o rótulo sobre a seta: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \verb+\xymatrix{A\ar[r]^<{f} & B}+ & {\xymatrix{A\ar[r]^<{f} & B}} \\ \verb+\xymatrix{A\ar[r]^>{f} & B}+ & {\xymatrix{A\ar[r]^>{f} & B}} \\ \verb+\xymatrix{A\ar[r]^(.4){f} & B}+ & {\xymatrix{A\ar[r]^(.4){f} & B}} \end{tabular} \vspace{10pt} Observe-se que, no último caso, podemos usar um valor entre $0$ e $1$ como fator para posicionar o rótulo (foi usado 0,4 como exemplo). O fator $0$ representa o início da seta, e o fator $1$ representa o fim. Finalmente, outra possibilidade é usar \verb+!{t1;t2}+, que posiciona o rótulo no ponto em que a seta cruza a linha que liga os lugares \verb+t1+ e \verb+t2+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ A \ar[rr]^f \ar[dr]_(.3)g |!{[d];[rr]}\hole & & B \\ C \ar[rru]_(.7)h \ar[r]_i & D } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ A \ar[rr]^f \ar[dr]_(.3)g |!{[d];[rr]}\hole & & B \\ C \ar[rru]_(.7)h \ar[r]_i & D } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Neste último exemplo, o \verb+!{[d];[rr]}+ determina o ponto em que a seta que liga $A$ e $D$ se cruza com a que liga $C$ e $B$. Neste ponto é posto o \verb+\hole+. Podemos indicar a posição que a seta deve entrar ou sair de uma entrada usando as seguintes direções, que já haviam sido mostradas, e repetimos aqui para facilitar: $$ \shorthandoff{"} \xy (0,0)*\cir<10pt>{}; {\ar@{->} (-4,0)*{}; (-14,0)*+{l}}; {\ar@{->} (4,0)*{}; (14,0)*+{r}}; {\ar@{->} (0,4)*{}; (0,14)*+{u}}; {\ar@{->} (0,-4)*{}; (0,-14)*+{d}}; {\ar@{->} (3,3)*{}; (12,12)*+{ur=ru}}; {\ar@{->} (-3,3)*{}; (-12,12)*+{ul=lu}}; {\ar@{->} (-3,-3)*{}; (-12,-12)*+{dl=ld}}; {\ar@{->} (3,-3)*{}; (12,-12)*+{dr=rd}}; \endxy $$ Isto nos permite fazer uma seta ``reflexiva'', especificando a seta usando o comando \verb+\ar@(saída,entrada)[]+. O \verb+[]+ indica que a seta apontará para a própria entrada, e a especificação \verb+@(saída,entrada)+ define as direções de saída e entrada da seta. Assim, \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ 1 \ar@(ul,ur)[]^{id} \ar[r]_f & 2 \ar@(ul,ur)[]^{id} } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ 1 \ar@(ul,ur)[]^{id} \ar[r]_f & 2 \ar@(ul,ur)[]^{id} } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Podemos produzir setas paralelas, usando uma \emph{dimensão} para separa-las, definida por \verb+@+: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ A\ar@<1ex>[r]^a_{.} & B\ar@<1ex>[l]^b } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ A\ar@<1ex>[r]^a_{.} & B\ar@<1ex>[l]^b } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} A dimensão de 1ex, adotada neste caso, é conveniente pois corresponde à altura da letra ``x''. Os recursos de frames (molduras) que podem ser usados nos objetos do diagrama são apresentados na Figura~\ref{tab:framematriz}. Os modificadores \verb=+= e \verb=-= podem ser usados para aumentar ou diminuir o tamanho da moldura. \begin{figure}[!tp] \begin{center} \begin{tabular}{cccc} \verb+[F]+ & {\xymatrix{*+[F]{\txt{Simples}}}} & \verb+[F=]+ & {\xymatrix{*+[F=]{\txt{Duplo}}}} \\ & & & \\ \verb+[F.]+ & {\xymatrix{*+[F.]{\txt{Pontilhado}}}} & \verb+[F--]+ & {\xymatrix{*+[F--]{\txt{Tracejado}}}} \\ & & & \\ \verb+[F-,]+ & {\xymatrix{*+[F-,]{\txt{Sombra}}}} & \verb+[F-:<3pt>]+ & {\xymatrix{*+[F-:<3pt>]{\txt{Arredondado}}}} \\ & & & \\ \verb+[o][F-]+ & {\xymatrix{*+[o][F-]{\txt{Redondo}}}} \end{tabular} \end{center} \caption{Frames em diagramas em matriz}\label{tab:framematriz} \end{figure} Um exemplo usando frames é: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ *+[F-,]{\int_{-\infty}^{+\infty} f(x)\mathrm{d}x } \ar[dr] \\ *+[o][F-]{\txt{pi}} & 10 } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ *+[F-,]{\int_{-\infty}^{+\infty} f(x)\mathrm{d}x } \ar[dr] \\ *+[o][F-]{\txt{pi}} & 10 } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} O exemplo a seguir é um diagrama que representa um autômato finito: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{8cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ *++[o][F-]{1} \ar@(ul,ul)[] \ar[r]^{1} \ar[d]^{0} & *++[o][F=]{3} \\ *++[o][F-]{2} \ar[ur]_{1} \ar@(dl,d)[]_{0}} \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ *++[o][F-]{1} \ar@(ul,ul)[] \ar[r]^{1} \ar[d]^{0} & *++[o][F=]{3} \\ *++[o][F-]{2} \ar[ur]_{1} \ar@(dl,d)[]_{0}} $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Outro exemplo: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ {\txt{Oceano}} \ar@/^3pc/[rr]^{\txt{evaporação}} & *+[F-]{H_2O} & {\txt{Atmosfera}} \ar@/^3pc/[ll]^{\txt{precipitação}} } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ {\txt{Oceano}} \ar@/^3pc/[rr]^{\txt{evaporação}} & *+[F-]{H_2O} & {\txt{Atmosfera}} \ar@/^3pc/[ll]^{\txt{precipitação}} } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Ainda é possível colocar entradas extras, que estarão fora da matriz, usando o comando \verb+\save ... \restore+. Neste caso, o que fica dentro do comando não fará parte de nenhuma entrada da matriz: \vspace{10pt} \noindent \begin{tabular}{lr} \begin{minipage}{7cm} \begin{verbatim} \xymatrix{ A \ar@{-}[dr] & \save[]+<3cm,0cm>*\txt<8pc>{ Este é um longo comentário que não ocupará nenhuma entrada da matriz} \ar[l]\ar[d] \restore \\ & B\ar@{-}[r] & C } \end{verbatim} \end{minipage} & \begin{minipage}{6cm} {$$ \shorthandoff{"} \xymatrix{ A \ar@{-}[dr] & \save[]+<3cm,0cm>*\txt<8pc>{ Este é um longo comentário que não ocupará nenhuma entrada da matriz} \ar[l]\ar[d] \restore \\ & B\ar@{-}[r] & C } $$} \end{minipage} \end{tabular} \vspace{10pt} Observe-se que a seta \verb+\ar[d]+, que parte do comentário, não necessariamente é ``para baixo''. \begin{thebibliography}{1} \bibitem {bib:guia} Rose, K. H. \emph{\Xy-pic User's Guide}. Disponível em: \url{http://tug.org/applications/Xy-pic/soft/xyguide.ps.gz}. \bibitem {bib:manual} Rose, K. H. \& Moore, R. \emph{\Xy-pic Reference Manual}. Disponível em: \url{http://tug.org/applications/Xy-pic/soft/xyrefer.ps.gz}. \bibitem {bib:goossens} Goossens, M. \& Rahtz, S. \& Mittelbach, F. \emph{The \LaTeX{} Graphics Companion}, Addison-Wesley, 1997. \end{thebibliography} \newpage Copyright \copyright 2006 Carlos A. P. Campani. É garantida a permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU (GNU Free Documentation License), Versão 1.2 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Software Foundation; sem Seções Invariantes, Textos de Capa Frontal, e sem Textos de Quarta Capa. Uma cópia da licença é incluída na seção intitulada ``GNU Free Documentation License''. veja: \url{http://www.ic.unicamp.br/~norton/fdl.html}. \end{document}